sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Não te amo

Não te amo, quero-te: o amor vem d’alma.
E eu n’alma — tenho a calma,
A calma — do jazigo.
Ai! não te amo, não.

Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida — nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!

Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.

Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?

E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.

E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.

ItálicoAlmeida Garrett

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sim, sinto que tudo está arruinado, mas...

...que apelo é este que existe na decadência?

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Tempo



Junte-se uma parede vazia ao tic tac de um relógio e poderiamos ter uma bela metáfora clichè. Mas esta parede não é propriamente vazia e deste relógio nem tic, nem tac.

Mecanismo que outrora deu vida à Cabra, Coimbra. Pronto e à espera de ser acordado.

domingo, 4 de abril de 2010

AARRRRGH!!

Se nem nos meus sonhos, então ONDE?!!...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Nnc +

Nunca mais a dedicação,
nunca mais as promessas quebradas.
Nunca mais a cumplicidade,
nunca mais a traição.
Nunca mais o amor,
nunca mais a desilusão.

B.

Pareceu-me reconhecer o teu corpo. Tive a certeza que eras tu quando vi as canelas ensanguentadas. Estranho, não?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sweetness in a bitter soul or bitterness in a sweet soul?



And does it make any difference?