As maçãs do rosto inclinam-se para a frente, a boca mexe-se como uma marioneta articulada. Que involucro é este que não reconheço? Se fechar os olhos posso ignorar o meu reflexo, mas não posso ignorar a sensação da carne que luta constantemente contra o ar e as leis da física, empurrando, empurrando, empurrando. E a carne continua a debater-se por espaço e por tempo, esticada sobre os ossos, pulsando a cada tic tac exterior e tictaqueando a cada pulsar interior. Enquanto aguarda por se dissolver nessa sopa orgânica que aguardará por ser consumida e convertida em energia.
Mas esta também não é a minha forma.
Mas esta também não é a minha forma.
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