Hoje os campos de arroz ja estão um pouco menos verdes. Até aqui, quando olhava através das janelas do autocarro, o verde intenso ofuscava em subtis e imperceptiveis tonalidades diferentes sob a ondulação da brisa de verão. Hoje tudo está calmo, a brisa não se faz sentir, o verde não se faz ofuscar. Talvez o arroz esteja a amadurecer e a brisa a preparar-se para ser substituida pela languidez de um calor tardio. Ou se calhar é a brisa que permite vermos o que o verde dos campos tem de melhor, de mais vibrante, qual trincha da Revelação percorrendo em vagas concisas uma tela feita de terra, água e bichos.
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